Viva La Vida
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Sei do tamanho de minhas imperfeições, porém reconheço também a dimensão de minhas qualidades.
E eu, infelizmente ou felizmente vivo com intensidade, com entrega total. Não consigo ser diferente. Me entrego ao amor, me entrego a felicidade, me entrego a dor e também a tristeza. Tudo que sinto é compartilhado junto aqueles que comigo estão. É meu,essa sou eu, sensível e transparente. Não consigo ser diferente do que sou, não consigo mentir,disfarçar emoções e nem esconder sentimentos. São meus, nasceram comigo e se são bons compartilho,se são ruins compartilho também, ser assim não maltrata ninguém e não fere o coração alheio.
Quem me conhece percebe,como posso disfarçar momentos ruins? Se estou sempre sorrindo, nunca disfarcei meu sorriso e minha felicidade,como poderia disfarçar minha tristeza,meu desgosto,minha decepção,minha dor?
Como poderia disfarçar meus desejos e minhas vontades se elas são partes integrantes dos meus dias?
Assim como diz o texto, quanto mais vazia mais barulho ela faz , é uma grande lição a refletir, mas o que seria esse vazio? e este silêncio? Seria o egoísmo, a covardia, a vaidade, a indiferença. Que tanto barulhenta seria essa carroça? Somos uma carroça! e o que carregamos nela para que a faça cheia ou vazia e cheia, seria do que?
Quanto barulhentos somos para que fiquemos vazios? Somos vazios, de atitude de coragem,de amor, e somos cheios de orgulhos de vaidades e cheio de silêncio destruidores de qualquer convivencia pacífica.
O silêncio é ouro,mas é também um grande punhal. Ele é egoísta, chega de mansinho se faz de ingênuo e corrói nossa alma, nossos anseios, nosso amor. Porque junto dele,está o orgulho e a vaidade.
E então, eu sou uma carroça barulhenta, mas de sentimentos e emoções que carrego nela.
Hoje, vivo com o silêncio do meu marido, do saber ou não saber conduzir uma situação,do querer ou nao querer, dos inúmeros pensamentos que me passam, por pensar por dois, por tentar entender os dois, por nao conseguir,definitivamente entender isso tudo.
Tudo parece simples, mas quanto mais pacífica e amorosa nossa relação fica, mais difícil de entender tudo isso. E aí vem os inúmeros por quês? Porque? Se realmente eu me separar, será por amor, pois ainda amo aquele que escolhi para viver ao meu lado. E se sou barulhenta é que momentos bons eu compartilhei e momentos maus não consigo disfarçar...
Poderia me isolar, chorar,me deprimir,gritar me revoltar...Mas escolher o caminho oposto não significa nao ter momentos de tristeza,tenho e muito!!e vivo os piores momentos da minha vida, mas feliz agradecendo a DEUS, a saúde, o lar, os amigos, as oportunidades de servir, a disposição e a minha fé. Não vivo de concessões, do que é certo ou errado, certo pra mim é fazer o bem,não magoar as pessoas, não humilhar, não me omitir diante situações em que posso fazer a diferença. Estou vivendo com um silêncio destruidor, que está consumindo meus dias e que poderá nos levar a fazer aquilo que possivelmente não queremos. É muito difícil...
Minha mãe me liga preocupada, e a pergunta é sempre a mesma: Vc tá bem? - eu to, estou ótima!!!
-Ah tá se vc tá falando,entao tá né? se quer falar assim...
Mas o que eu deveria falar, como deveria agir? Gritar,chorar faria melhor a quem me escuta?
Gente,diante tudo isso,me considero ótima,com iisposição, com projetos, com saúde, com vontade de continuar,casada com meu marido que eu amo muito, é eu amo sim. Quero poder acreditar que isso vai passar, que aprenderemos a conviver com o que passou e acreditar na vontade de cada um com o que realmente queremos. Mas se não for assim,estamos todos com vida e saúde ,tenho minha maior bençao que é a verdadeira razao de viver, alegre e feliz que á a nossa filha! Nossa relaçao nunca ,mas nunca caminhou para isso e está sendo um grande desafio saber conviver com isso tudo!!Fazer o que,como fazer?:(
terça-feira, 6 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
Aprendi que na vida temos dois caminhos, que isso tem a ver com nosso livre arbítrio, e também, que definitivamente não existe meio termo:
O bem e o mal, e não existe mais ou menos .
Eu, escolhi o bem. Escolhi a calma, o equilíbrio, o entendimento. Percebi,com o passar do tempo,que prefiro ter uma grande decepção a ser a grande causadora dela. Descobri,que não sei viver com remorsos, que com remorsos eu sofro muito mais do que qdo sou atingida por algum mal, vindo de alguém. Então no balanço geral,o resultado é positivo para mim. Pois escolhi,simplesmente,o caminho do bem.
Vantagens na convivência comigo,é a passividade que costumo viver e o dom do meu esquecimento. Esqueço com muita facilidade as coisas, inclusive, aquelas que me machucaram. No entanto tenho vivido momentos em que por vezes sou atingida por um sensação no meio do peito,como um buraco sendo remexido, me traz dor, angústia, uma certa tristeza. Talvez seja um reflexo do que está no meu subconsciente, pois por mais que eu esteja levando toda minha situação para um caminho mais brando,as feridas impressas na alma deixaram marcas profundas. Quero mesmo é conseguir vencer a barreira do tempo com muita dignidade e rasgar definitivamente está página da minha vida, escrever outras histórias, buscando no que o universo me mostra, as forças para continuar minha estrada!
Rogo a DEUS o amparo para que eu continue tranquila e em PAZ
Rogo a DEUS a sabedoria necessária para fazer dos meus dias e daqueles que comigo estão,
mais lindos e felizes.
Rogo a DEUS, meu próprio esquecimento,para que não haja espaço para mágoas e tristezas.
Que eu consiga buscar sempre motivações, para cumprir com dignidade a barreira do tempo.
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